A relação entre a redução de custos industriais e o investimento em revestimentos
A redução de custos industriais está entre as principais preocupações das empresas e objetivos dos gestores.
Nas linhas de produção, essa situação é ainda mais crítica, pois não há como garantir qualidade sem equipamentos e máquinas em condições apropriadas de uso, sem que os custos de substituição de peças comprometam os resultados.
O grande desafio deste processo de custo benefício é como promover redução de custos de manutenção sem comprometer a qualidade dos produtos e dos serviços prestados.
Neste post, vamos mostrar por que investir em revestimento é uma ótima opção para a redução de custos industriais. Continue a leitura e saiba mais.
Como os revestimentos contra desgaste promovem a redução de custos industriais?
Investir em revestimentos contra desgaste é uma ótima alternativa para a redução dos custos industriais.
Esses revestimentos aumentam a resistência e durabilidade das peças, reduzem a necessidade de trocas e de paradas e aumentam a produtividade dos itens.
Diante desses benefícios, a qualidade do maquinário aumenta e os custos com trocas diminuem, o que, consequentemente, gera a redução de custos industriais.
Todos esses fatores colaboram com a redução de custos industriais.
Veja os 3 casos abaixo:
Rolos guias – borracha Vs cromo duro
Em um dos desenvolvimentos de maiores sucessos junto ao segmento de papel e celulose, a Sulcromo, em parceria com os maiores fabricantes do mercado, passou a substituir o revestimento de borracha por cromo duro catalisado polido.
A diferença do investimento, a princípio, parece não justificar, já que o revestimento de borracha tem custo relativamente mais baixo que o cromo.
Entretanto, enquanto a borracha implica em trocas e paradas de máquina a cada 90 a 120 dias em algumas produções, rolos guias cromados passaram a registrar 5 anos em operação sem qualquer necessidade de manutenção.
Além da resistência superior, o revestimento de cromo ainda oferece:
- Excelente release às sujeiras e fibras;
- Alta resistência ao ataque da raspa e sólidos;
- Alto coeficiente de tração;
- Aumento da vida útil da tela formadora e tela papel;
- Faces protegidas com tinta anticorrosiva a base de alumínio;
- Excelente acabamento do papel.
Buchas de desgaste: sem revestimento Vs carbeto de tungstênio
Outro caso de bastante sucesso foi registrado no segmento de siderurgia.
Uma das maiores líderes do mercado entrou em contato com a Sulcromo para desenvolver uma solução para o desgaste prematuro de buchas de desgaste.
Segundo o cliente, as buchas duravam menos de 4 meses em operação, e o desgaste provocava aumento da vibração do conjunto, vazamento de fluido pelas gaxetas e consequente contaminação dos mancais de rolamento, além da quebra prematura de rolamentos.
Através da aplicação do revestimento de carbeto de tungstênio seguido de acabamento lapidado, a bucha em máquina passou a operar durante 16 meses ininterruptos.
Além do prolongamento da vida útil, a manutenção do item representava apenas 26% do valor de uma bucha nova, totalizando uma redução de R$ 260 mil do orçamento anual de manutenção da empresa.
Bucha sem revestimento 
Bucha com revestimento
Mandris de perfuração: lixo Vs luxo
Em 2015, a Sulcromo atendeu a um pedido de um cliente do segmento de petróleo e gás para avaliar um container com 57 mandris de perfuração e cilindros hidráulicos destinados ao descarte por parte da produção.
Após uma inspeção técnica minuciosa dos equipamentos, foi possível constatar que 43 dos equipamentos poderiam ser recuperados através de operações bastante simples, como retificação e aplicação de cromo duro.
A manutenção dos itens evitou que 75% dos equipamentos fossem descartados, possibilitando uma enorme economia na aquisição de mandris novos.
Além disso, o tempo de manutenção dos itens representou ⅓ do tempo para compra e entrega de equipamentos de substituição.
Qual revestimento apresenta o melhor custo benefício?
Simples: o mais indicado para o seu processo produtivo.
O uso de revestimento permite não apenas aumentar a durabilidade das peças em operação, como também proteger material base e suas medidas nominais de fabricação.
A indicação do revestimento sempre deve considerar o material base, o ambiente de operação e as características fundamentais do equipamento.
Existem diversos materiais e processos que são utilizados para essa proteção, dentre os mais utilizados pela indústria, destacamos:
Cromo duro
O cromo duro possui anti aderência, resistência à corrosão, oxidação e às altas temperaturas.
Além disso, possui resistência ao desgaste por atrito e abrasão, baixo poder aglutinante umedecedor e baixo coeficiente de atrito.
Carboneto de tungstênio
O Carboneto de Tungstênio possui versatilidade de aplicação, com camadas variando entre 0,05 a 0,50mm.
Possui alta dureza, de 1200 Vickers; sendo altamente resistente aos desgastes por abrasão e erosão.
Ligas de cobre
As ligas de cobre possuem alta condutividade elétrica e térmica, resistência mecânica e à corrosão.
Sultherm
A liga Sultherm é um revestimento que não forma barreira térmica e protege a superfície contra a ação corrosiva do vapor.
Possui alta capacidade de transferência de calor, além de oferecer excelentes propriedades antiaderentes.
Sulform
A liga Sulform possui alta resistência à abrasão e formulação antiaderente, excelente release às sujeiras e fibras (em função de sua formulação antiaderente) e excelente resistência ao ataque da raspa e sólidos.
Inox
As ligas de inox possuem excelente usinabilidade, resistência à corrosão, ao desgaste por fricção, abrasão e compressão.
Óxido de alumínio
O óxido de alumínio é um revestimento quimicamente inerte e resistente a choques térmicos e ao calor.
Resistente ao atrito, com dureza de até 700 Vickers, camada máxima de 0,80mm e temperatura máxima de trabalho de 700 a 1350°C.
Ligas de bronze
As ligas de bronze possuem excelente ductilidade e usinabilidade, resistência à corrosão, boa condução térmica e elétrica, alta capacidade de solda e brasagem.
TSA
O TSA é resistente à corrosão, não-magnético e não cria faíscas em atrito.
Carbuflon
O Carbuflon possui alta resiliência (não aderência do material processado) e resistência mecânica.
É indicado para partes úmidas de máquinas, onde o substrato tende a aderir ao equipamento.
Por conta da diversidade de revestimentos, é sempre bom contar com uma empresa com experiência no desenvolvimento de projetos de manutenção em variados segmentos de negócio, para entender qual é a melhor opção para cada situação.
Se o desgaste provoca ineficiência dos processos, diminuição da qualidade dos produtos e parada para ajustes e trocas de componentes danificados, revestimentos protetivos podem ser uma solução prática e econômica para evitar desgastes.
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